sexta-feira, 23 de março de 2007

Entrevista - Seven Angels Por Márcio Heck



Whiplash - "Seven Angels" é uma banda curitibana bastante conhecida no cenário heavy metal nacional, tanto no meio cristão como fora dele. Abriu shows para Halloween, Nightwhish e Seventh Avenue e tocou no Tributo ao Stryper ao lado de outros grandes nomes da cena cristã, como Stauros, Destra e Eterna. Porém muitos ouvintes do grupo não conhecem seu início e outras curiosidades. Para o leitor se situar desde o princípio, por que o nome Seven Angels?

Eliézer - Veja bem, escolher um nome nem sempre é uma tarefa fácil, até porque precisa soar bem, tem que se adequar ao estilo da banda e ter identidade com o que propomos a escrever. Seven Angels sempre soou bem por ter esses fatores. Por tirarmos do livro de Apocalipse, ao lermos este livro, vemos a descrição do fim dos tempos como uma verdadeira viagem, algo bem profundo em nossas vidas e fato importante que acontecerá na História Mundial. Pela linguagem com a qual ele foi escrito, podemos considerá-lo como um livro bem ao estilo Heavy Metal, digamos assim, como as suas passagens se identificam com as letras e também com a proposta da banda, o nome Seven Angels foi bem aceito por todos.

Whiplash - Como e quando surgiram as primeiras composições, a entrada dos integrantes certos e a certeza que a banda daria certo? Comentem um pouquinho da história do grupo.

Debora - As primeiras composições surgiram bem antes de começarmos a montar o Seven Angels. Eu e o Karím começamos a compor as melodias e a guardá-las. Quando encontramos o Eliezer, então começamos a dar forma para as músicas que já tínhamos e a compor outras para a Demo que sairia em 2000. Nós levamos 1 ano para montar a Banda toda. Começou comigo e com o Karím em 2000, depois veio o nosso batera Eliezer em 2001, o baixista Ricardo em 2001, e o tecladista Rafael em 2002. Permanecemos assim até final de 2004 onde sofremos algumas mudanças. No final de 2004 Rafael saiu da Banda e entrou Régis com mais uma guitarra e também saiu o Ricardo, entrando o Gustavo como baixista. Você perguntou sobre ter certeza da Banda dar certo... Pois é... Eu acho que não dá pra dizer que temos certeza de que qualquer coisa em nossas vidas dê certo... Somente fazemos a nossa parte, e o futuro... Está seguro com Deus!

Whiplash - As primeiras gravações de vocês tiveram ótima repercussão no Brasil. A quem vocês creditam ter impulsionado essa divulgação, antes mesmo de terem lançado o primeiro álbum?

Karím - Em parte, foi pelo tanto de cópias que mandamos! Mandamos para todos os meios de comunicação que tínhamos acesso e a todas as gravadoras que pudemos! Além disso, procuramos gravar um material que tivesse um mínimo de qualidade em se tratando de uma demo! Mais uma coisa, não tem tantas bandas cristãs de heavy melódico, não chega nem a 10% do numero de bandas seculares, é uma lacuna no mercado e quando surgem bandas legais a galera vai atrás mesmo!

Eliézer - Entendemos que não basta ter uma música gravada se ninguém pode ouvi-la. Então nos empenhamos ao máximo em enviar a Demo para o maior numero de pessoas possíveis, para termos noção real do caminho em que estávamos seguindo, ouvindo criticas e aprendendo com o mercado. Procuramos tocar em vários lugares como também enviar várias demos e cartas para divulgarmos as nossas primeiras músicas pelo Brasil inteiro. Assim pudemos ver as respostas positivas do mercado e o apoio demonstrado por algumas pessoas. Creio que isso se tornou um grande impulso para fazermos o primeiro CD.

Whiplash - Houve ou ainda há preconceito quanto a mensagem cristã nas músicas?

Debora - Bem... Houve e há... E sempre haverá... Sabe porque??? Porque as pessoas não conseguem olhar para um trabalho sem achar que elas podem fazer melhor... Eu acredito que sempre temos algo para aprender, e seja com quem for. Por isso quando escuto qualquer Banda e quando leio suas letras, eu procuro tirar o que é bom pra mim, e não saio por aí falando mal do que vai contra o que eu sou e acredito. Temos que ser humildes, temos que reconhecer nossas limitações, temos que aprender a reconhecer o que é bom, porque assim seremos menos preconceituosos.

Eliézer - Acho que hoje em dia as pessoas tem respeitado mais essa questão, mas o preconceito nunca vai acabar, complicado isso, né? As pessoas misturam as coisas!

Whiplash - Conheci o som do Seven Angels com a música "Here I am" presente na compilação da Metal Mission. A repercussão dessas compilações apoiando o metal cristão nacional foi e ainda é uma das vitrines para bandas em evolução no Brasil. Qual o retorno sentido por vocês com a participação nessa coletânea da Metal Mission?

Karím - Olha, como a coletânea saiu muito tempo depois da demo, o impacto foi menor, mas tivemos sim retorno principalmente vindo de fora do Brasil! Mas esses projetos são sempre importantes para divulgar o som de bandas novas é uma pena que ainda seja tão caro para as bandas poderem gravar material de qualidade, ou melhor, caro sempre será, é uma pena que muito pouca gente invista em bandas nacionais!


Whiplash - O último e mais recente álbum, "Faceless Man", excedeu todas as expectativas possíveis com uma produção de dar inveja. Como surgiram as idéias e oportunidades?

Karím - Muito obrigado pelos elogios! Cara, foi muito trabalhoso. Tivemos que descobrir como fazer tudo isso soar bem. A gente sabia exatamente onde queria chegar, mas não tinha a menor idéia de como chegar lá! Fizemos as gravações e fomos experimentando, liguei para muitas pessoas entre elas o Rafael do Angra que é um velho amigo meu e me deu boas dicas assim como o Paulo Anhaia da banda Monster que teve também um papel importante nesse projeto! Pesquisamos muito e experimentamos várias coisas! Chamamos o Silas que trabalha no estúdio Mosh em São Paulo, que fez uma excelente mixagem e é claro, nada disso vale se o som não for bem captado, por isso a escolha do Nico’s Estudio foi fundamental!

Whiplash - O vocal da Débora diferencia a banda das centenas de power melódico que vemos na cena. Como são elaboradas as composições para se ajustarem aos vocais?

Debora - Eu tive o privilégio de estudar piano desde meus 7 anos, isso graças aos meus pais que sempre insistiram em minha carreira de pianista, e sempre gostei de compor. A maioria das melodias são feitas por mim e quando não são, eu as modifico para que fique confortável para a minha voz. Depois eu passo para o Karím que vai colocar todos os links e assim para o Régis, Gustavo e Eliezer fazerem suas partes.

Karím - Isso mesmo, a Débora me passa as melodias, eu crio as bases todas e levamos para o ensaio para arrematar!

Whiplash - Quais motivos ocasionaram a saída do tecladista Rafael? E o recrutamento do guitarrista Regis, como aconteceu?

Eliézer - Bom, dizer que saídas ocasionam divergências musicais não é nenhuma novidade, mas digamos que isso não aconteceu. O principal motivo pelo qual o Rafael pediu para sair, é que precisou se dedicar mais aos estudos; o que aconteceu com a entrada na Faculdade, além do mais, o tempo de dedicação na banda começou a aumentar e também os ensaios, shows, viagens, gravações, então antes que as coisas começassem a complicar, o Rafael tomou essa decisão. Inicialmente ficamos meio sem ter o que fazer com algumas músicas que tinham bastante teclado, mas logo vimos que podíamos explorar mais as Guitarras, ainda mais com a recém entrada do Régis pouco antes do Rafael sair.

Régis - Eu já conhecia o Karím ha muito tempo, porém nunca havíamos cogitado tocarmos juntos. No ano de 2004, ele conversou comigo sobre essa possibilidade, pois a banda sempre quis ter duas guitarras. Falamos sobre como isso procederia, tirei algumas músicas e fizemos um teste. E estou aqui, com eles agora.

Whiplash - Com dois guitarristas no line-up, vocês já previam um álbum tão pesado quanto realmente ficou o "Faceless Man"?

Karím - Com certeza, desde o inicio da banda a idéia era de termos 2 guitarras, mesmo quando o Rafael tocava com a gente sentíamos essa necessidade! O álbum foi composto para duas guitarras e o lance do peso é uma tendência do nosso som mesmo! Acho que daqui pra frente isso só vai aumentar!

Whiplash - Qual foi o equipamento utilizado por vocês nas gravações? Qual funciona bem nos shows?

Régis - Isso não é e nem deve ser uma regra. Porém no nosso caso, a gravação foi um tanto quanto diferente do que ao vivo, no que diz respeito ao equipamento. Experimentamos varios pre-amps, pedais, amplis e caixas... Também microfones diferentes... Ao vivo eu uso um pre-amp da TubeWorks pra distorçao. O Karím tem um ADA MP-1.

Whiplash - O "Faceless Man" é bastante inovador, visto pelas participações especiais. A idéia de inserir um solo de sax na música "Unseen Truth" foi muito interessante, bem como a participação de Ronaldo Simolla e também Osias Colucci nos guturais. De quem partiram tais iniciativas e como serão executados esses adicionais nos shows? Alguém da banda toca sax?

Karím - Nos shows nós mesmos nos adaptamos para fazer essas partes, o solo de Sax é feito na guitarra mesmo! Mas inovar é nosso negócio (risos0! Desde o timbre da Débora até as participações e os instrumentos, meio diferentes! Claro que isso nem sempre agrada a todos! Mas....... Isso não nos incomoda muito não!

Debora - Eu particularmente gosto muito de inovar. Sempre coloco minhas idéias para o Karím na hora que estou compondo e juntos chegamos sempre ao que vai ficar legal para o nosso estilo, e o que combina com minha voz ou não. E assim vamos montando as músicas.

Whiplash - Vocês costumam tocar alguns "covers" nos shows. A opinião geral se divide quando vocês tocam músicas de bandas seculares, como Helloween e Stratovarius, sendo que existem bandas cristãs muito boas para serem coverizadas. O que vocês têm a dizer sobre isso?

Karím - Quando escolhemos um cover, analisamos sempre vários aspectos: se a música é conhecida pela grande maioria do público; se nós gostamos da música; se ela fala de coisas com as quais nós concordamos.

Karím - Não faz sentido você tocar um cover que apenas 20% da galera conheça, se for assim tocamos só músicas nossas, esse não é o objetivo do cover.

Karím - Agora, analise uma coisa. Quantas músicas a gente toca no louvor da nossa igreja que agente não tem a menor idéia de onde vem? Mas se a letra é cristã então nós tocamos, não é assim?

Karím - Então com o Seven Angels funciona igual. Não interessa muito quem fez a música (Claro que a gente cuida com isso também) o que interessa é o que ela fala! Interessa que ela passe os princípios que nós cremos.

Karím - Claro que existem ótimas músicas cristãs, mas ninguém conhece, aí perde o sentido!

Eliézer - Creio que nos shows a aproximação com o público é o objetivo principal de qualquer banda, então acreditamos que tocar cover torna esse objetivo mais fácil, pelo menos em determinado momento do show (hehe). Assim buscamos músicas que antes de tudo nós curtimos fazer, que as letras não contradizem os nossos princípios, e que o publico goste. O fato de ser banda secular ou cristã, não nos incomoda muito por termos uma boa idéia do que estamos tocando e falando, mas depende também do local e do público, pois tocamos Tourniquet aonde vemos que a maioria das pessoas irá gostar e reconhecer a música e tocamos Helloween aonde achamos que a galera irá curtir se tocarmos essa banda, então creio que na hora sentimos o que vai rolar.

Gustavo - Claro que ha sem duvidas bandas cristãs muito boas, mas o nosso objetivo de tocarmos músicas de bandas seculares é atingir o publico que não é cristão, além do nosso gosto pessoal por essas bandas.

Whiplash - Quais os planos da banda para 2006?

Debora - Nós temos muitos planos, como qualquer pessoa tem...agora acredito que somente Deus pode permitir que eles aconteçam. Vamos começar a compor o novo cd, esperamos que o Tributo ao Primal Fear possa sair no primeiro semestre com a música "Sacred Illusion" que gravamos no ano passado, temos datas a confirmar em vários lugares dentro e fora do Brasil, temos neste mês de Fevereiro o lançamento do Faceless Man nos Estados Unidos, na Europa e na Austrália e esperamos que seja um ano onde a gente possa tocar muito!!!

Gustavo - a banda tem muitos planos e alvos para 2006, um deles que eu considero um dos mais importantes, é poder atingir um numero maior de pessoas não cristãs, tanto do Brasil e no mundo para que todos venham conhecer o amor o perdão e a graça de Cristo, através das nossas músicas e estilo de viver.

Whiplash - Agora um pouquinho do lado pessoal da banda... Qual é a igreja de > vocês? Todos moram em Curitiba?

Gustavo - Todos moramos em Curitiba, Eu, Karim e Debora freqüentamos a comunidade Gólgota, o Regis e o Eliezer, a igreja Cristianismo Decidido. Ambas ficam em Curitiba.

Debora - Igreja...nossa!!! Há ha... Se as pessoas soubessem como é bom a gente estar em uma Igreja!!! Tem gente que não pode nem ouvir falar nessa palavra... As pessoas só se lembram de Deus na hora da morte ou quando estão com uma doença grave, ou ainda quando estão com uma situação difícil. Eu quero deixar registrado aqui que Deus nos dá livre escolha para tudo em nossa vida. Nós escolhemos acreditar que Ele existe e temos experimentado o quanto Ele é real no nosso dia a dia. O que faz a Igreja é a reunião de todos que pensam e acreditam da mesma forma...

Whiplash - Quando não estão envolvidos com a banda, quais as atividades de vocês?

Debora - Dou aula de piano e técnica vocal. Tenho dois filhos lindos que dão um trabalhinho pra criar...

Gustavo - mesmo quando estou envolvido com as atividades da banda, eu dou aula de Contra Baixo, participo de um grupo chamado "Sangue Bom" que se dedica a famílias carentes e pessoas marginalizadas, levamos ate eles aquilo que é eterno, o amor de Cristo, tanto em atitudes quanto em palavras. Passo tempo com a família e vou aos cultos na comunidade Golgota.

Régis - Sou professor da Academia de Música Da Capo em Curitiba e tenho produzido alguns EP’s de alunos em um home estudio montado na casa de um colega também professor da escola.

Karím - Eu trabalho num estúdio, é bem puxado e não dá tempo de fazer muitas outras coisas! Todo o resto do tempo que tenho dedico a minha família e ao Seven Angels

Whiplash - O que vocês ouvem no carro ou em casa?
Gustavo - Ouço muita coisa, não só do estilo metal. Mas o que eu mais tenho ouvido é Pain of Salvation, Dream Theater, Symphony X, Nevermore, Stryper, Petra, Mortification e Tourniquet etc...

Karím - Tenho escutado Rammstein, Nevermore, Divinefire, Symphony X

Debora - Dark Moor, Statovarius, Helloween, Whithin Temptation, Sonata Artica, Gamma Ray etc.

Whiplash - Qual a opinião da banda quanto ao "mp3"?

Régis - Devemos atentar para uma realidade: é praticamente impossível hoje eliminar a circulação de mp3 por aí. Devemos aprender com isso, e procurar tirar vantagens. De certa forma, o mp3 é um tipo de veiculo de propaganda. Muita gente vai ouvir as músicas em lugares aonde o CD ainda não chegou apenas por esse meio. Disponibilizar no site também é uma forma. Enfim, temos que nos adaptar a esse panorama.

Karím - Eu acho que falta controle. É muito útil para muitas bandas, mas extremamente prejudicial para outras. Sei que muitas bandas se beneficiam disso e acho isso maravilhoso, desde que a banda concorde com isso. Na minha opinião, compartilhar músicas que não te pertencem, sem autorização é roubo e deve ser tratado como tal, a não ser que a banda autorize. O pior de tudo é ver cristãos e sites cristãos colaborando com isso e pior ainda, incentivando essa prática! Esse povo tem que acordar e ver que isso é falta de respeito de consideração pelo trabalho e esforço das bandas! Cara, vc tem noção de qto custa para gravar um cd?? Pra depois vir alguém, copiar e distribuir de graça pra todo mundo sem nem ao menos te perguntar se pode? É a mesma coisa que eu entrar na sua casa, pegar a chave do seu carro sem te pedir e sair por aí pra dar umas voltas, depois eu empresto ele pra umas 10 pessoas e pronto! Não tem nenhuma diferença, o carro é teu, te pertence, vc comprou com o seu dinheiro...

Karím - A música é minha, eu fiz, eu gastei pra gravar, eu tenho os direitos por lei e não quero que outros a distribuam de graça q...... o que é isso ?? Pra mim é roubo.

Karím - Imagina então o cara entrar na tua casa, pegar o teu cd, levar pra casa dele, copiar e te devolver, sem nem olhar pra tua cara... que ridículo!

Karím - Chegamos num ponto onde as gravadoras e selos estão acreditando nos artistas brasileiros, só que também chegamos num ponto onde estamos voltando para trás. Os investimentos estão menores, o apoio também, e tudo pq as vendas estão caindo graças à pirataria! E não venham com o papo que o CD está caro porque tem gente que gasta 30 reais num lanche, na padaria, num sorvete e não gasta num cd! Outra "justificativa" é que muitas bandas não seriam nem conhecidas se não fosse pelo mp3 e mais uma vez eu digo, concordo que as músicas sejam compartilhadas, mas tem que ser o CD inteiro?? As pessoas se aproveitam disso pra tirar vantagem e não comprar o CD! Tem CD de banda nacional que custa R$15 e mesmo assim ta aí na net pra quem quiser baixar!

Karím - Com certeza concordo em baixar algumas músicas que são mais que suficientes pra conhecer o som da banda, mas não é isso que acontece, os cd´os são colocados na integra para download, e chega ao cúmulo de vir ainda com a capa, e verso de capa, versão européia e japonesa, com e sem bônus... Que palhaçada de conversa de "conhecer a banda".

Karím - Bom, o cara pode baixar o cd, mas vai ter que orar muito pra que não seja o último e a banda não acabe por falta de recursos!

Karím - Por outro lado, se a banda concorda, libera e incentiva, maravilha acho que a troca e compartilhamento devem realmente ser feitos o mp3 foi uma descoberta revolucionária mesmo! Excelente para facilitar a divulgação das músicas e envio pela Internet! Sou super a favor do mp3, não sou a favor da distribuição descontrolada e desrespeitosa!

Whiplash - Como vocês vêem essa "popularização" de bandas de rock e metal com vocais femininos?

Debora - Acho que até demorou pra acontecer, mas creio que só veio colaborar com o Heavy Metal. Tem muita voz linda aparecendo, e com seus diferentes timbres tem tornado certas Bandas maravilhosas!!! Quero aproveitar pra dizer que nós precisamos aprender a reconhecer o que é bom e bem feito, independente de gostarmos ou não da voz, do estilo, e das composições.

Whiplash - Quais os grandes lançamentos de 2005? O que esperam de 2006?

Karím - Acho que o Divinefire é uma grata surpresa, uma excelente banda cristã de Heavy Melódico! Silent Force do Within.Temptation, não sei sé é de 2005, mas é um álbum arrasador! E o Seven Angels hehe!

Karím - Queremos tocar muito, em lugares onde ainda não estivemos! Queremos subir mais um degrau nessa jornada ! Esperamos que nossa música atinja uma grande quantidade de pessoas, principalmente os que ainda não a conhecem!

Whiplash - Agora o espaço é de vocês. Agradecemos de forma especial a entrevista e que Deus continue abençoando o Seven Angels.

Gustavo - Quero agradecer a Deus por tudo que Ele tem nos proporcionado como banda, agradeço nossas famílias que tem nos apoiado, a nossas igrejas, a galera da Whiplash pela entrevista.

Débora - Quero agradecer à Deus por nos ter dado esses Talentos e a oportunidade de termos um trabalho como o Seven Angels. Ao Whiplash! que desde o nosso começo tem nos apoiado. Às pessoas que tem ido aos nossos shows, comprado nosso CD e nossas camisetas. Aos nossos mantenedores e patrocinadores. Aos que tem nos levado para suas cidades, aos nossos distribuidores e a nossa gravadora Encore. Obrigada!!!

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Review - Faceless Man (Seven Angels)

Nota: 9,5

Por Márcio Heck


A banda curitibana Seven Angels, formada por Debora Serri (vocal), Karím Serri (guitarra), Régis Lafayette (guitarra), Gustavo Martins (baixo) e Eliézer Leite (bateria), chega ao seu segundo álbum completo, acrescentando elementos e inovações ao bom power metal executado pelo grupo.

Após a ótima repercussão da demo "To know God... and make Him known" em 2001 e as boas críticas recebidas com o "The Second Floor" em 2002, agora a banda recebe o reconhecimento com o "Faceless Man", lançado em novembro de 2005, pela Encore Records e distribuído pela Bombworks nos Estados Unidos, Europa e Austrália.

Seven Angels, que já é referência no contexto metálico brasileiro, preenche um espaço bastante procurado, devido o uso de vocais femininos. No contexto cristão, poucos grupos exploram esta modalidade de voz.

Este esperado álbum foi gravado no conceituado Nico’s estúdio, em Curitiba, mixado por Silas Godoy, que já trabalhou com Dr. Sin e Ratos de Porão, e masterizado num dos melhores estúdios do mundo, o Finvox, na Finlândia, o mesmo de Stratovarius, Sonata Arctica e Gamma Ray.

As guitarras estão bem mais virtuosas e aceleradas que no "The Second Floor". A timbragem dos instrumentos é fiel ao estilo e, ao mesmo tempo variada, para não saturar o ouvinte com a mesma sonoridade o álbum todo.

"A Handful Sand" abre o CD em alta rotação, sem introdução, diferente do álbum anterior. Sua mensagem aborda de forma bem colocada e encorajadora sobre o renascimento em Cristo. Traz como convidado Marco Caporasso, vocalista da banda Dragonheart. As alternâncias de velocidade e a bateria veloz fazem desta faixa um destaque no álbum. A "Beyond the dark side of the moon" dá continuidade ao som de abertura, permeando partes carregadas com suaves e momentos de extrema técnica.

Débora Serri explora seu lado lírico na belíssima "Nothing besides dust", uma das composições mais marcantes do disco. Em seguida, "Walking over all the seas", também pesada, alterna momentos e climas variados, incluindo vocais guturais de Osias Colucci.

"Faceless Man" traz a maior dose de metal progressivo e versa sobre o desejo do homem em conhecer a si mesmo, ante a criação, reconhecendo sua dependência de Deus. Outro destaque do disco é "Unsen Truth", que traz sensações e atmosferas diversas. Nesta música temos a boa participação de Ronaldo Simolla (Matriz, ex-Delpht). Sua voz lembra a do vocalista da banda alemã Seventh Avenue. Ainda nesta música temos um inesperado e bom solo de sax (isso mesmo, solo de sax!) que é bem encaixado no contexto da composição.

Carregada de riffs rápidos logo na introdução, "Daydream" tem melodia diferenciada, com instrumental bastante técnico. Aliás, técnica não falta em todo o disco, sem torná-lo desgastante por isso. Fechando o álbum com competência, temos ainda "Nobody wants to live alone" e "From now to Eternity".

"Faceless Man" é um disco indispensável aos headbangers dotados de bom gosto. Qualidade além do esperado. Longa vida à banda!

Como mensurar a cristandade?

Uma das questões que mais afligem o público do white metal é saber se tal banda é ou não é cristã. Diria mais: há uma incessante busca na tentativa de abarcar novos grupos sob o domínio do estilo. De Ministry a After Forever, de Pain Of Salvation a Balance Of Power, de Ayreon a Savatage, de Shadow Gallery a Symphony X, os exemplos são inúmeros (e muitas vezes absurdos) de bandas que já estiveram "sob suspeita".

Por Maurício Gomes Angelo

Boa parte dos emails que recebo são do tipo "Maurício, gosto muito desse e daquele grupo, mas tenho dúvidas se eles são mesmo cristãos ou não, pode me ajudar?". Ora, quem sou eu para definir a crença de alguém? Posso, no máximo, indicar quem se deixa colocar, sem problemas, na baila de bandas cristãs. E, afinal de contas, como mensurar a cristandade? Como chegar a um veredicto sobre a "confiabilidade doutrinária" de alguma agremiação musical?

O senso comum diz que a diferença principal entre bandas de white metal e as outras são as letras. Pratica-se o mesmo tipo de som (lembrando que o white congrega todas as vertentes) com o detalhe de que o conteúdo lírico é de cunho cristão e bíblico. Seria uma forma simples de definir. Contudo, letras são muitas vezes subjetivas, e, por excelência, caem na inevitável superficialidade. Também há inúmeros temas a abordar que não a religião ou a crença. Com isso, temos, invariavelmente, bandas tendo que explicar "o que queriam dizer em tal passagem". Há um farisaísmo excessivo neste aspecto, ou seja, o público exige uma cristandade cada vez maior e principalmente, uma onipresença do tema. Um quer ser mais cristão que o outro, ou parecer que é, o que acaba gerando vários problemas.

Mas a questão não pára por aí. Além das letras, o público quer saber se as bandas bebem, fumam, se ouvem grupos seculares, que igreja freqüentam, qual os pormenores de suas crenças, quantas pessoas converteram no último mês, se praticam sexo fora do casamento, sua opinião sobre o aborto e por aí vai. Parece-me que foi imputada uma cartilha do "como ser uma (indiscutível) banda cristã". A curiosidade, e a obsessão por pureza, vão muito além do saudável e necessário.

O problema desdobra-se em outros pontos. Por exemplo, considerável parte das bandas não são constituídas apenas por integrantes cristãos, há um que é, outro que não é, e assim por diante. Imagine as concessões internas que se tem que abrir para manter a harmonia do conjunto. E claro, não só nas cristãs isto acontece, mas em todas as outras, pelos mais variados motivos possíveis. Ou seja, entenda "divergências musicais", a frase máxima usada para explicar a expulsão de algum integrante, como quase tudo que você puder imaginar. Desde participação nos lucros, aparecimento na mídia, performance no palco, pontualidade nos compromissos até ritos particulares que ultrapassam o ridículo.

Outra abordagem possível é a inegável carência de estilos que o white metal tem. Por exemplo, grande parte das bandas que, inexplicavelmente, acabam tendo sua cristandade verificada, são de progressivo. Na verdade, empenha-se um esforço, desnecessário diga-se, para colocar este ou aquele nome como "apreciável" por parte dos white metallers. Claro que nisso está implícito uma absolvição forçada de culpa por parte dos ouvintes, já que, "se aquela banda for mesmo cristã" eu "poderei ouvi-la sem problema nenhum". Tenta-se resolver um problema criando outro.

Acho que tudo isso é errôneo e cansativo. Não há necessidade em se imputar o rótulo de cristã a alguma banda. Tem-se, pelo contrário, que compreender a individualidade de cada um. E, além do mais, a crença de alguém não é algo que se perde com tanta facilidade, não depende da quantidade de letras bíblicas em cada álbum, nas vezes que se falou em Jesus em cada entrevista. Resumir a questão em coisas tão pequenas e ordinárias demonstra uma falta de maturidade gritante de ambas as partes. Há, sim, que se produzir boa música e se manter coerente. Lembrando que a coerência inclui todas as indisposições, desvios e eventuais mudanças. Assim como a perfeição é composta de falhas. Mas já começo a entrar na filosofia, e isto é assunto para outra hora e outro lugar.

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Carta do Editor

Nesta edição temos uma interessante reflexão (que acaba servindo como apêndice do tema principal) do nosso amigo Andryo Dias, intitulada "White Metal, por que?". Falando nele, Andryo é o responsável pelo momento mais histórico da CV até agora: o review de show e a entrevista ao vivo com os membros do Petra, realizada em dezembro último, durante a turnê de despedida da banda. Ainda nos medalhões, confira as resenhas do dvd do Mortification e o aguardado relançamento do Whitecross. No âmbito nacional, temos entrevistas e reviews com duas bandas brasileiras lançando novos álbuns: Seven Angels e The Joke?. Por fim, a Unknown Voices com o Teramaze, e o nosso top 10 de metal cristão do ano passado. Respire fundo e aproveite. Abçs,

MGA

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White Metal, por que?

Por Andryo Dias

O termo me intriga desde muito tempo, quando o ouvi pela primeira vez. O meio cristão abrange, hoje, todos os estilos de música, desde o country e blues ao rock e heavy metal; desde o samba e pagode ao axé e frevo. Arte é expressão de sentimento. É soltar o que vem de dentro. No meio cristão, talvez por viverem diferentemente das demais pessoas, ou por terem se permitido uma transformação espiritual, ou simplesmente pela busca da expressão real e exata do artista pelo que sente, a atual diversidade ocasionou também o inevitável: a criação de novos estilos de música.

O preto: escuridão, sombriedade, noite, etc. O branco: paz, clareza, luz, etc. Todos gostamos de, em certos momentos, um pouco de paz. Mas por que tal paz não pode ser obtida à noite no silêncio e escuridão de um cemitério? Esta é apenas uma das muitas perguntas que seriam intrigantes ao categorizarmos cores. Será que assim não seria também com estes dois estilos: Black Metal e White Metal?

Black Metal. Vocais guturais, levada veloz, escudos e machados, etc. E White Metal? Bom, existem milhares de bandas cristãs com vocais guturais e levadas velozes, bem como, centenas de milhares de cristãos que curtem a cultura sombria sem levar em conta a ideologia satânica, inclusive eu. Que grande confusão! E as bandas cristãs de black metal? Como seriam? White Black Metal? Há algo de muito errado com este termo. Vendo como os skinheads e nazis andam com os black metallers, nota-se que bem poderia parecer uma banda black que prega a ideologia White Power.

Poderíamos então usar o termo Gospel? Não. O termo surgiu nos EUA para identificar "evangelho", entretanto, nos tempos atuais, emprega-se para definir as bandas de louvor & adoração, mais conhecidas no Brasil como "bandas evangélicas". Música gospel é David Quinlan, Renascer Praise, Michael W. Smith, Diante do Trono, Hillsong, etc. Mortification não é metal gospel. Ou é metal, ou é gospel. O que divulgamos nesta coluna é rock e metal cristão, ou seja, christian rock, christian metal, christian black metal, christian death metal, christian goth, christian hardcore, christian punk e assim por diante.

Afinal de contas, o nome desta coluna é Christian's Voice, e não White's Voice. Eu é que não estou afim de ser processado.

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REFLECRISTÃO::Falando no diabo. por Evandro Sudré, Death Poems.

REFLECRISTÃO::Falando no diabo.(EM 2003)
por Evandro Sudré, Death Poems.


Estamos em 2003, sem dúvida o Metal Cristão teve no Brasil, um crescimento assustador nos últimos 10 anos, e apesar disto ser uma benção maravilhosa para a expansão do Reino de Jesus, demanda em nós, sobretudo aos líderes, preparar melhores guerreiros, aptos a desviar das astutas ciladas do Diabo e vencer o mal pelo poder que há no sangue bendito de Jesus.

Paulo certa vez, escreveu para Timóteo: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” – Ele também havia exortado a Timóteo no sentido de parar de se preocupar com o que não era o ministério do evangelho e deixar de se ater em contendas ou coisas absurdas.

Em 1998, quando fundamos o Death Poems, recebemos nas primeiras semanas de ministério uma ameaça de morte proveniente da Europa; aquilo não nos tocou nenhum pouco, pois orávamos bastante e cobríamos as nossas vidas com jejum, buscando ao Senhor...más o fato de não atentarmos fundamentalmente à Palavra de Deus, por pouco nos custa caro. A mãe de um dos músicos da banda, crente fervorosa a mais de 20 anos havia tentado contra sua própria vida. Naquela semana passamos a compreender quanto poder o inimigo tem, e buscamos aperfeiçoar ainda mais o conhecimento da Palavra, para que a sabedoria exercesse em nós poder para desviar dos dardos inflamados do maligno.

Desde então, me pus a exortar os novatos no ministério...Aqueles que sabem tudo sobre a Cena Metal...Sabem o nome de 500 bandas, conhecem profundamente o dia-a-dia dos músicos, seus nomes, as marcas de seus instrumentos, todos os álbuns e todos os eventos...Sabem quem matou quem, quem odeia quem, quem faz o quê e aonde. Vivem presos no passado...Vivem a espreita do perigo, achando que aquele grupo satanista vai por fogo em sua Igreja e destruir a sua vida. Esse tipo de comentário passou a ser cada vez mais comum no meio da Cena Metal, a ponto de se tornar insuportável. Em muitas igrejas hoje se fala mais do Diabo do que em Deus...um exemplo muito nítido é a IURD, que sobrevive do que o Diabo faz...ele mata, ele destrói, ele engana, ele rouba, ele isso, ele aquilo....Patético!

Irmãos é chegado o tempo de vivermos daquilo que Deus tem feito e aperfeiçoado em nós. A Palavra é clara sobre a proteção que temos como filhos de Deus. O inimigo não pode nos tocar se buscarmos a consagração e a mortificação de nossos intentos carnais, com humildade diante de Deus, que é a essência do Metal Cristão. Todos sabem quem é Steve Rowe, mas sequer sabem que existem livros na bíblia com o nome de Naum, Habacuque, Ageu ou Sofonias...Conhecem tudo do Metal, mas muito pouco de seu próprio Deus.

É chegado do tempo de abrirmos os nossos olhos e focar no sacrifício de Jesus...Esqueçam um pouco a cena...Vivam o evangelho e não o metal...Falem entre si das obras de Deus e não do diabo...só assim seremos cheios do Espírito. Quando começarmos a ler a Palavra de Deus, sedentos em conhecer Seus mistérios, passaremos a viver a real vida em Cristo Jesus, que o único motivo de nossa música e obra. Paulo escreveu aos crentes Hebreus um texto maravilhoso confirmando esta mensagem: “Hebreus 12”

Vivamos o dia de hoje como se Cristo voltasse amanhã; e “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.” - Filipenses 4:8

Entrevista : A banda Clemency


Após o lançamento do novo disco, Divine Legions At War, fizemos uma rápida entrevista com o batera e líder da banda, Marcelo. A banda Clemency, mesmo com desfalque em sua formação, não se limitou em fazer um trabalho tão intenso para que os resultados deste novo disco fossem satisfatórios.
A banda Clemency é de Londrina - PR, e atualmente não está fazendo shows pois seu line-up não está difinitivamente completo, mas isso não impediu o lançamento deste fabuloso trabalho.

por Max W. Ribeiro, White Metal Zone.


W † M † Z - Bom em primeiro lugar gostaria de parabenizá-los pelo novo e belíssimo, "Divine Legions at War" e é exatamente sobre ele que vamos falar.Fale-nos um pouco sobre este novo trabalho. O que podemos esperar de novidade em relação as letras, postura e propósito da banda?
Marcelo - Definitivamente, o novo trabalho é um passo a frente em tudo aquilo que já fizemos, tanto no que se refere ao contexto lírico e também sonoro. Liricamente é um álbum extremamente objetivo, ousado e principalmente desafiador. Musicalmente mantemos os aspectos positivos do Spiritual Domination, porém o material novo é ainda mais visceral e melhor estruturado. Contendo uma sonoridade mais própria da banda. O nível das novas composições estão superiores, possuindo ainda mais força e agressividade. Enfim, uma característica que desenvolvemos desde o primeiro trabalho e que agora aparece de forma mais intensa.

W † M † Z - No "Spiritual Domination", podemos perceber um vocal bem puxado para o death metal, e já neste novo trabalho percebemos um vocal um pouco mais aberto e rasgado. Porque?
Marcelo - O diferencial fica por conta das características individuais de cada vocalista. O material anterior foi gravado pelo Aramis. Embora o Luis seja efetivamente mais um guitarrista do que propriamente um vocalista. O trabalho vocal que ele exerceu me surpreendeu, as composições contém uma linha vocal muito forte. Apresentando ainda, maior variação vocal, tornando o material mais cativante e interessante ao ouvinte.

W † M † Z - Antes que surjam comentários bizarros, gostaria que você comentasse ao que se refere a letra de Blasphemy in the Altars of God? E quais os principais temas abordados nas letras do "Divine Legions at War"?
Marcelo - Não se trata de um álbum conceitual na forma tradicional, mas várias músicas têm uma ligação intencional. Por surgirem de uma mesma essência. No geral as letras remetem a uma atmosfera de guerra, conquista, vitória e supremacia diante dos inimigos da Luz. Formando verdadeiros hinos de guerra, proclamando a vitória eterna conquistada na cruz! Blasphemy in the Altars of God, contém uma crítica violenta contra o sistema religioso hipócrita da "dita" igreja cristã. "Até quando o templo que Me pertenceu, permanecerá com seus portões abertos, para as abomináveis orgias do inferno?".

W † M † Z - Muitos ainda hoje se questionam ao ver a arte usada na capa do cd Spiritual Domination. Muita gente não entendeu o que a banda quis passar com aquela arte que realmente é assustadora. Então antes que alguém me pergunte ou mande um e-mail para a banda perguntando sobre a arte do novo disco que está bem mais light, qual mensagem podemos tirar da arte do Divine Legions At War?
Marcelo - Realmente perdi a conta de quantas vezes fomos questionadas a respeito da capa do Spiritual Domination. Inclusive muitos se negaram a distribuir este material devido a capa "realmente assustadora". Porém, ela saiu exatamente da forma que a idealizamos e refletiu fielmente nossa intenção para aquele trabalho. Creio que desta vez o objetivo permaneça explícito e não restam dúvidas a respeito do que queremos transmitir com esta arte. Discordo com relação a ela estar mais "light", particularmente acho esta nova capa ainda mais extrema que a anterior. Por outro lado, a interpretação desta vez é de fácil assimilação.

W † M † Z - Sabemos que o Clemency não está com uma formação estabilizada. A banda pretende continuar caminhando e se estabilizar, ou podemos dizer que o "Divine Legions at War" foi o trabalho de encerramento das atividades do Clemency?
Marcelo - Com certeza o futuro da banda e minha vida estão onde sempre estiveram, diante do altar de Deus. Independente das adversidades a serem superadas, até segunda ordem estarei empenhado em criar novas composições. Enfim, tudo aquilo que envolve uma pré- produção, dando seqüência ao processo natural de crescimento. Ainda há muita coisa que quero explorar a nível musical, estou motivado e o próximo será... Aguardem, muita lenha ainda vai queimar!!!

W † M † Z - Se a banda estivesse com uma formação estabilizada, por onde gostariam de começar as apresentações para a divulgação do novo disco?
Marcelo - É difícil escolher um local, pois tenho recebido vários convites vindos de diversas localidades. Começando aqui pelo Paraná seguindo São Paulo, Minas Gerais, Tocantins, Mato Grosso e até extremo norte do país. Provavelmente iniciaremos as apresentações assim que definirmos o novo line up.

W † M † Z - Eu tive a oportunidade de ouvir o cd "Divine Legions at War" e particularmente acho que terá uma ótima aceitação pelo belíssimo trabalho da banda! O que você está esperando em relação à aceitação do público? Qual a sua expectativa?
Marcelo - Trabalhamos o tempo todo visando desenvolver melhor o nosso estilo. Acho que o álbum em um todo atingiu um nível satisfatório, evidente que não é perfeito. Mas é o resultado de muita luta, foram meses de arranjos, ensaios e trabalho intenso. A expectativa é que este material atinja o propósito para o qual foi criado. Ou seja, levantar vidas para o Reino e desafiar o ouvinte a uma mudança de atitude. O material foi lançado oficialmente no mês de maio pela Extreme Records. A julgar pelas pessoas que tiveram a oportunidade de analisar o material, a resposta esta sendo muito positiva.

W † M † Z - Em tempos de gravações, produção e tudo que envolve o lançamento de um cd, sempre começam a acontecer coisas que parecem que tudo vai dar errado. Quais foram as maiores ou a maior dificuldade que vocês encontraram para a finalização e lançamento do cd?
Marcelo - Seria quase impossível relatar em poucas linhas, os obstáculos enfrentados em cada etapa para que este trabalho fosse concretizado. Os que nos acompanham mais de perto entendem o que digo. Pois elas ultrapassaram a esfera simplesmente musical. No entanto prefiro relatar aqui a força e o apoio que obtivemos. Pessoas que contribuíram em muito e não mediram esforços. Para que este trabalho fosse concretizado, da melhor maneira possível. Divine Legions at War, não é a vitória de uma banda, de um selo, ou ainda de uma pessoa. É a vitória do corpo de Cristo!

W † M † Z - Como foi a preparação para as gravações deste disco levando em consideração que hoje a banda só contou com dois integrantes? Vocês convidaram alguém? Teve alguma participação especial neste disco? Marcelo - Quanto ao processo que antecederam as gravações deste material. Não tivemos maiores dificuldades uma vez que todo o processo de criação se resume a mim e ao Luis. Divine Legions at War, foi um desafio, no entanto estávamos determinados a respeito do que queríamos e as dificuldades não foram suficientes para nos impedir. Neste álbum incluímos uma faixa instrumental chamada, Ascencion of the Imperial Hordes. Onde optamos pela utilização dos teclados, que foram gravados por Karl Gustav Ellwein, do Bélica.

W † M † Z - Queria agradecer mais uma vez ao brother Marcelo pela disponibilidade de responder nossa entrevista, e aproveitando queria lhe desejar muita sorte com este belíssimo trabalho e que Deus esteja sempre te abençoando ricamente e revertendo em bênçãos para a banda Clemency. Deixe aí Marcelo seu recado!
Marcelo - Agradeço a você Max, pelo apoio ao Clemency. E pelo ótimo trabalho realizado através do White Metal Zone durante este tempo de caminhada.

Contatos:
A/c Marcelo Lopes
Av: Luige Amorese, 6084
Londrina - PR
CEP: 86071 - 350
E-mail: clemency@zipmail.com.br



Fazer atualmente no Brasil o chamado brutal death metal, não é uma das tarefas mais fáceis, não pelo estilo em si, mas sim em conseguir se destacar em meio a tantas bandas de grande repercussão não só aqui no Brasil, mas também no exterior. A banda Clemency, da cidade de Londrina (PR), está lançando neste primeiro semestre de 2003 o seu primeiro álbum intitulado "Divine Legions at War", pelo selo Extreme Records. A banda executa esta vertente mais brutal do death metal, influenciado por grandes nomes do estilo como Carcass, Suffocation e até os brasileiros do Krisiun, apesar de a banda não utilizar em demasia a técnica dos dois bumbos. A dupla Luis Carlos (vocal, guitarra e baixo) e Marcelo Lopes (bateria) são os responsáveis por este grande lançamento, por este metal tão bem executado e extremo. Dou grande destaque à ótima pegada do Marcelo, que pela gravação estar dando nítido destaque ao seu instrumento, o coloca como o diferencial do Clemency em comparação aos tantos grupos que andam surgindo por aí no mundo afora. Luis Carlos também é um componente músico, o seu vocal apesar de bem urrado é perfeito ao som da banda, mas há um pequeno problema na gravação: há a impressão que a voz do Luis ficou "atrás" dos instrumentos. Não há como encontrar no som da banda alguma grande jogada de marketing, alguma característica 100% original, mas acreditem, o death metal deste grupo (dupla) é muito forte, pesado e honesto. Os músicos realmente detonam, e isto é algo realmente necessário para as bandas de death. Maiores destaques para as músicas "Black Winds of Death" (com grandes riffs, almejando quem sabe, algumas passagens à lá heavy metal tradicional), "The Impetuous Fall..." e "Immortal Blood of Christ" (juntamente com a "Black Winds of Death, uma dos grandes destaques do CD). Em exceção à "Ascension of the Imperial Hordes" (uma faixa instrumental desnecessária na minha opinião, sem sequer uma linha de guitarra) e "Echoes From the Abysmal Gates" (por ser apenas uma introdução), todas as músicas merecem a devida atenção, especialmente as três em destaque. Se você já cansou de sempre ouvir as mesmas bandas, é fã de metal extremo (e death metal) o Clemency é uma grande pedida. A banda ainda vai longe, podem apostar! Por muito pouco não foi nota "dez"... (Lançamento: 2003)

Avaliação final: Nota 9,0
Autor do review: Paulo Finatto Jr. (paulo@brasilmetal.com)

Living Sacrifice



O Living Sacrifice está se tornando em pouco tempo um dos grandes destaques da cena underground americana, investindo no Thrash Metal dos anos 80. Saiba mais sobre a banda nesta rápida entrevista com o vocalista Bruce Fitzhugh.

por Júlio Cesar Mosca, Rock Connection.

Rock Connection - Até o momento como tem sido a repercussão do álbum "Conceived In Fire" ?
Bruce Fitzhugh - Grande, todos estão dizendo que este é nosso melhor álbum.

Rock Connection - Em sua opinião qual é o principal tema de "Conceived In Fire" ?
Bruce - Procuramos abordar um lado mais espiritual nas letras.

Rock Connection - Como você compararia e quais as principais diferenças entre o este novo álbum e o anterior ?
Bruce - Este novo álbum tem uma certa brutalidade que o difere dos demais, ele é bem mais Metal. Não que nosso álbum anterior não fosse pesado mas tinha mais melodias e harmonias.

Rock Connection - Quais são suas músicas preferidas no álbum e porque ?
Bruce - Eu poderia resumir minhas preferências com "Symbiotic" ela é o tipo de música que consegue de uma forma bem direta passar o conceito do álbum.

Rock Connection - Ouvindo seu álbum, algumas vezes temos impressão de algumas influências de Meshuggah. Você concorda ?
Bruce - Sim, nós gostamos muito e respeitamos o Meshuggah.

Rock Connection - E aproveitando fale sobre as influências gerais da banda ?
Bruce - Nós todos na banda gostamos muito de Metal dos anos 80, como por exemplo Metallica, Iron Maiden, Anthrax e Van Halen ( antigo ).

Rock Connection - Em seu ponto de vista qual é o futuro dos diversos genêros de Metal que existem ? Você considera que o Metal esteja ultrapassado ?
Bruce - Eu não saberia te dizer ao certo qual o futuro para os estilos dentro do Metal, mas eu acho que tudo irá continuar girando em torno de um círculo, com boas bandas de Metal ( puro ) e outras meio hibrídas como acontece com o Nu Metal. Para te situar poderíamos destacar o In Flames que em seu último álbum fez várias inovações e manteve-se fiel a seu estilo de Metal, sendo envolvente e novo.

Rock Connection - Já que somos um site na Internet, me fale qual é sua relação com a Internet ?
Bruce - Sinceramente eu utilizo apenas para emails e algumas coisas importantes ligadas a shows etc.

Rock Connection - Você conhece alguma coisa sobre bandas brasileiras ?
Bruce - É lógico que eu conheço Sepultura, da qual gosto muito e respeito.

Rock Connection - Falando sobre o futuro, o que você deseja para o Living Sacrifice ?
Bruce - Apenas continuar fazendo grande música e pesada.

Rock Connection - Mas existe algum plano para futuras turnês ?
Bruce - Não neste exato momento, pois a família está crescendo e temos que gastar mais tempo com eles. Por isso estamos fazendo poucos shows e apenas aqui por perto.

Rock Connection - Deixe uma mensagem para seus futuros fãs brasileiro ?
Bruce - Ouça o Living Sacrifice, e muito obrigado por isso.

Vejam Isto e tire as suas conclusões - Mais garanto cuidado com a musica seja ela qual for...



Rock Religioso - A Música do Diabo na Igreja!!!
Autores: Alan Yusko e Ed Prior

The Seed Sowers: PO Box 2513, Stn. F, Scarborough, Ontário M1W 3P2 Canadá
Visite o site Bible Prophecy and Rapture Report, mantido por Alan Yusko, em http://www.bigfoot.com/~rapture77 Devido à importância do assunto, os autores permitem que este artigo seja livremente reproduzido e distribuído.

Nas aulas de Biologia, é comum os professores citarem o exemplo do sapo que, quando colocado na água fervente, pula imediatamente para fora. Entretanto, se o mesmo sapo for colocado em uma bacia com água fria e essa bacia for levada ao fogo brando, o corpo do sapo se ajustará à elevação gradual da temperatura da água e ele acabará morrendo cozido!

O Rock religioso é como o sapo na bacia com água. O termo "rock and roll" era uma gíria que existia nos anos 50 e significava "sacanagem, safadeza praticada pelos casais de namorados adolescentes no banco traseiro do carro dos pais". Portanto, o termo estava associado com a fornicação e a imoralidade sexual. A música Rock já arruinou a vida de muitos adolescentes por meio do suicídio, abuso das drogas, imoralidade, perversões, satanismo, etc. Infelizmente, vivemos em uma época em que muitos cristãos e seus líderes estão permitindo que essa música demoníaca entre nas igrejas, afirmando que ela está santificada pois as letras foram modificadas e incluem palavras 'religiosas'. Onde está o discernimento? O simples fato de essa música demoníaca ter entrado na igreja é prova do declínio moral e espiritual que está afetando as igrejas atualmente. Estamos sendo invadidos por diversas variedades de música Rock: Acid Rock, Punk Rock, New Wave e Heavy Metal, todos disfarçados de Rock religioso.

A palavra de Deus diz:

"Quem dera que eles tivessem tal coração que me temessem , e guardassem todos os meus mandamentos todos os dias, para que bem lhes fosse a eles a a seus filhos para sempre." (Deuteronômio 5:29)

"Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Portanto, não sejais seus companheiros. Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz." (Efésios 5:6-8)

"Antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado." (Hebreus 3:13)

Satanás foi criado originalmente como uma bela criatura musical:

"Estiveste no Éden, jardim de Deus; de toda a pedra preciosa era a tua cobertura: sardônia, topázio, diamante, turqueza, ônix, jaspe, safira, carbúnculo, esmeralda e ouro; em ti se faziam os teus tambores e os teus pífaros; no dia em que foste criado foram preparados." (Ezequiel 28:13)

Como ele tem um talento musical excepcional, podemos saber que usará a música para enganar e escravizar.

Os roqueiros cristãos dizem que precisamos ser como o mundo, ter a mesma aparência e ouvir a mesma música, para podermos alcançar a juventude atual. Dizem que muitos jovens não quererão ouvir o evangelho nem vir à igreja se não tivermos algum terreno em comum com eles. Esse terreno comum é o Rock and Roll. Em outras palavras, estão dizendo que pregar a palavra de Deus já não é mais suficiente. Se isso for verdade, então deveríamos abrir bares para podermos alcançar os beberrões. Deveríamos abrir lojas de artigos eróticos para atrair aqueles que consomem materiais pornográficos. Não deveríamos descer ao nível deles para trazê-los ao Senhor Jesus Cristo? Portanto, não há mal, se o resultado final for bom. Qual o problema de contemporizar um pouco com os padrões de santidade e de separação estabelecidos por Deus se o resultado é que almas serão salvas? Esse tipo de raciocínio é uma das doutrinas de demônios que os cristãos estão aceitando. A mesma Bíblia que operou com sucesso até agora, continuará a operar entre os jovens e os velhos. Quantos cristãos amam o povo de Deus o bastante para dizer: "Basta! Vamos remover esse lixo satânico da igreja e lançá-lo no inferno, onde deve estar"? Você entende que há apenas 10 ou 15 anos atrás essa música maligna nem remotamente seria considerada uma forma adequada de cantar louvores a Deus? Ela seria imediatamente rejeitada nas igrejas. O que estamos testemunhando hoje é a decadência moral e espiritual que está afetando os cristãos, que não têm mais discernimento entre o bem e o mal.
História do Rock and Roll

Nesta seção, veremos rapidamente a história do Rock and Roll. Se você é um cristão e não percebe que o Rock secular é maligno e demoníaco, então é melhor fazer um exame dos seus olhos espirituais, pois está tendo graves problemas. Um problema preocupante na cena do Rock religioso é que muitos dos envolvidos também ouvem o Rock secular. Em alguns concertos, os roqueiros cristãos tocam o Rock secular para "aquecer" a audiência.

Ao ler o histórico do Rock and Roll, observe como Satanás, desde os anos 50, vem degenerando lentamente essa música. Satanás aqueceu lentamente a água em fogo brando até que a música degradou-se e desceu ao nível atual. As informações seguintes foram tiradas de um diagrama chamado História do Rock and Rock - Principais Influências, da Freedom Village USA.
Início do Rock: Meados dos Anos 50 até Meados dos Anos 60

Mensagem: As música e as letras aparentemente inofensivas, promoviam os "bons momentos". Promoviam também a dança em novos estilos. Os "ídolos dos adolescentes" eram adorados pelas moças e todos os rapazes queriam estar na onda. O cenário foi armado para a rebelião pela imagem da "brilhantina". Música: Mistura de "Grandes Bandas" com a poderosa influência física da dança e do "Rhythm and Blues", baseado em ritmos de origem africana. O ritmo era alegre e cativante. As melodias criavam uma estranha atmosfera de "Happy Days" (Dias Felizes).

Principais representantes: Elvis Presley, Chuck Berry, Bill Haley and The Comets, Jerry Lee Lewis, Fats Domino, Little Richard, Platters, Four Seasons, Smokey Robinson and The Miracles, e James Brown.
Invasão Britânica, Música da Gravadora Motown, Música Popular: Década de 60

Mensagem: Introdução ao tema de maior rebelião, que seria a temática da futura música Rock. Promovia a sexo sem compromissos, drogas, rebelião, apresentando-os como diversão inofensiva. Também introduziram falsas religiões, como a Meditação Transcedental. Os grupos de música popular promoviam atitudes e aparências contrárias ao governo e à sociedade vigente.

Música: A influência britânica embruteceu a música americana tirando a ritmo de dança e introduzindo um ritmo mais sincopado. A gravadora Motown contribuiu com os ritmos repetitivos com sua "Soul music" - uma variação do Blues. Principais representantes: Beatles, Beach Boys, The Rolling Stones, The Temptations, Bob Dylan, Peter, Paul and Mary, Supremes, Simon and Garfunkel, Shirelles, Four Tops, e Mamas and Papas .
Acid Rock ou Hark Rock: Fim dos Anos 60 - Início dos Anos 70

Mensagem: Concertos de Rock gigantescos para a promoção do sexo sem compromisso, abuso de drogas e do álcool, e uma atitude do tipo "faça o que der na cabeça". As letras pregavam a rebelião, a falta de moral e de responsabilidades. As drogas ficaram associadas com a música Rock. Início da violência nos palcos. Maior foco nas falsas religiões.

Música: Desenvolveu um efeito mais repetitivo e hipnótico. Mais ritmo, maior volume e mais violência tornaram-se a força dominante das canções. Os grupos destruiam os equipamentos no palco. Início do travestismo e do uso de maquiagem pelos homens.

Principais Representantes: Jimi Hendrix, Janis Joplin, The Doors, The Beatles, The Rolling Stones, Led Zeppelin, Crosby, Stills and Nash, Joan Baez, The Grateful Dead, e Chicago.
Heavy Metal - Década de 70

Mensagem: Sexo, abuso das drogas e nada de restrições morais. As letras promoviam a rebeldia, a violência e a homossexualidade. Inserção de mensagens satânicas camufladas, que só podiam ser ouvidas tocando-se a música do fim para o começo. Além disso, atos sexuais começaram a ser praticados abertamente nas pistas de dança das danceterias.

Música: Aumento nas batidas e no volume. A batida, ou o pulso da música, hipnotiza os ouvintes das letras malignas. Os representantes admitem abertamente suas taras e perversões sexuais e as encenam no palco, contribuindo para a decadência moral e a degradação da sociedade.

Principais Representantes: KISS, Rod Stewart, Bee Gees, The Who, Led Zeppelin, Elton John, Alice Cooper, Village People, Stevie Wonder, Black Sabbath, The Rolling Stones, Eagles, Jethro Tull e Deep Purple.
Rock Teatral Satânico: Fim dos Anos 70 Até o Presente

Mensagem: Muita violência. Satanás não está mais escondendo seus motivos. As letras repudiam abertamente o cristianismo e apresentam o Diabo como a solução. Violência, sexo, rebelião e drogas não são apenas promovidos, mas são encenados no palco. As letras chegam até a promover o suicídio. A MTV coloca as mensagens satânicas nos lares por meio dos vídeos dos concertos de Rock.

Música: Violenta, alta, abrasiva. Tornou-se uma combinação de Discoteca, Hard Rock, e música dos anos 50. A música sintetizada cria um som "robótico", estimulando o poder controlador da música Rock. O Rock transforma-se no veículo mais poderoso por meio do qual Satanás comunica suas mensagens malignas à juventude.

Principais Representantes: KISS, Eagles, Iron Maiden, Cindi Lauper, Black Sabbath, Judas Priest, Van Halen, AC/DC, The Grateful Dead, Michael Jackson, WASP, Prince, Boy George e Alice Cooper.

Para o cristão, Deus diz em sua palavra:

"E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as." (Efésios 5:11).

O Senhor Jesus disse em Mateus 7:18,20:


"Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons... Portanto, pelos seus frutos os conhecereis."

A questão que esses versos trazem à mente é: Que tipo de fruto a música Rock produz? É fácil ver que é um fruto maligno. Essa música demoníaca tem sido o principal veículo por meio do qual Satanás promove o suicídio, o abuso das drogas, a imoralidade, as perversões sexuais (bestialidade, etc.), blasfêmias contra Deus e as coisas sagradas, homossexualidade, ocultismo e satanismo. Deus diz na sua palavra para não sermos participantes das obras infrutíveras das trevas. O Rock and Roll é uma obra infrutífera das trevas e os cristãos não devem tentar imitar aqueles que estão no caminho largo, rumo à destruição. Os cristãos não devem ouvir o Rock secular pois é uma abominação diante de Deus.

A Palavra de Deus também diz:

"Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo." (1 João 2:15-16)

"Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância; mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo." (1 Pedro 1:14-16).

"Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus." (2 Coríntios 7:1).

Finalmente, como podem os cristãos buscar a santificação, conforme instrui a Bíblia, se os rapazes usam brincos na orelha, as moças vestem roupas sensuais e aqueles que professam adorar a Deus criam na igreja uma atmosfera de rebelião que mais parece o de uma casa noturna?
Rock Religioso: Um Breve Histórico

"Enfadais ao SENHOR com vossas palavras; e ainda dizeis: Em que o enfadamos? Nisto que dizeis: Qualquer que faz o mal passa por bom aos olhos do SENHOR, e desses é que ele se agrada, ou, onde está o Deus do juízo?" (Malaquias 2:17)
"E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." (Romanos 12:2). "E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará." (Mateus 24:12)

O mesmo espírito do Rock, que inclui o espírito de rebelião, o espírito da imoralidade, das perversões, e o espírito da morte está agora sendo trazido às igrejas sob o disfarce do Rock religioso.

Lembrando do exemplo do sapo colocado na bacia com água fria que é levada ao fogo branco: o Diabo primeiro acendeu o fogo brando quando introduziu a música cristã contemporânea nas igrejas. Existiam muitas áreas cinzentas na questão da música e as igrejas começaram lentamente a assimilar o estilo e o som da música Rock do Diabo. O fogo branco continuou a aquecer lentamente a água. Em seguida, Satanás lentamente introduziu o Rock mais pesado nas igrejas. Quando esse Rock religioso ganhou aceitação, o Diabo aumentou a intensidade das chamas do fogo brando. Ele então trouxe o Heavy Metal religioso, o Acid Rock religioso, New Wave religioso, e o Punk Rock religioso. Como tudo foi feito lentamente, essa música demoníaca ganhou aceitação. Hoje, a água está fervendo e muitas pessoas nas igrejas engoliram a enganação. Os pastores e outros líderes, que deveriam ter um pouco mais de discernimento, trazem esse lixo para suas igrejas, acreditando na enganação que Deus pode usar essa música maligna para sua glória.
A Perda do Discernimento

Uma das causas para a falta de discernimento atualmente é a televisão. Logicamente, a tecnologia da televisão não é má em si mesma. No entanto, os programas da TV são ou energizados por Deus ou por Satanás. A maioria dos programas apresenta uma moral, um estilo de vida e atitudes que são contrárias e opostas à Palavra de Deus. A televisão está agora glorificando o mal, os assassinatos, a violência, o ocultismo, a imoralidade e as perversões, ao mesmo tempo em que o cristianismo e seus valores são ridicularizados. Hoje, milhões de incrédulos sentam-se diante da TV, rindo e zombando de tudo aquilo que antes era considerado sagrado. A tragédia disso tudo é que os cristãos ficaram cegos e empedernidos, passando muitas horas sentados diante da TV, recebendo ministração do Diabo. Enquanto os cristãos assistem a esses programas, que no fundo do coração sabem que não agradam a Deus, lentamente afastam-se do Senhor e aproximam-se mais do mundo.

As crianças também não são poupadas, pois o enredo de muitos desenhos animados está baseado no ocultismo. Além da TV, outros fatores que contribuem para a perda do discernimento são: pouca ou nenhuma comunhão diária com o Senhor, com oração e leitura da Bíblia. Deus adverte em sua palavra:

"Eis que vós confiais em palavras falsas, que para nada vos aproveitam. Porventura furtareis, e matareis, e adulterareis, e jurareis falsamente, e queimareis incenso a Baal, e andareis após outros deuses que não conhecestes, e então vireis, e vos poreis diante de mim nesta casa, que se chama pelo meu nome, e direis: Fomos libertados para fazermos todas estas abominações?" (Jeremias 7:8-10)

Deus não nos libertou do pecado e da condenação eterna para participarmos de abominações. Ele deseja que seu povo viva em santidade, separado da corrupção que há no mundo. Há uma necessidade urgente de reavivamento, mas como ele poderá ocorrer se estivermos amando a televisão e a música Rock?
Os Frutos do Rock Religioso

Esta é uma lista parcial do fruto maligno da música Rock religiosa. De modo algum é uma lista completa.

Conformidade: Há uma clara pressão para a conformação com o mundo em vez da separação daquilo que não agrada a Deus. O Rock religioso é uma imitação barata do Rock secular. Esses roqueiros cristãos tocam no mesmo volume ensurdecedor que os seculares e criam em seus concertos a mesma atmosfera dos bares noturnos e das danceterias, com luzes coloridas, fumaça e outros efeitos especiais. Eles pouco percebem isso, mas identificando-se e imitando a cena secular do Rock, estão indiretamente dando sua aprovação a esse tipo de moralidade e de estilo de vida. Como resultado, são em um caminho de destruição para as outras pessoas. Nota: A razão pela qual a música Rock é tocada em volume tão alto é por que em níveis de decibéis muito elevados, a consciência e as inibições da pessoa são amortecidas. O indivíduo pode ser mais facilmente programado para aceitar os padrões de Satanás, em vez dos padrões de Deus.

O que Deus diz sobre essa contemporização e comunhão com as trevas? Em 2 Coríntios 6:14-17 a Bíblia diz:

"Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso."


Após ler isso, pode-se ver que apartar-se do mal não é a imitiação barata e a macaquice retratadas na cena do Rock religioso. Novamente, onde está o discernimento entre o bem e o mal dentro da igreja?

Rock Secular: Outro fruto do Rock religioso é que ele leva seus seguidores de volta ao envolvimento com o Rock secular. Muitos jovens cristãos ouvem estações de rádio que transmitem Rock secular e possuem CDs de Rock secular além da coleção de CDs de Rock religioso. Como já foi mencionado, nos concertos de Rock cristão, algumas bandas tocam canções de grupos de Rock seculares para "aquecer" a audiência. Isso expõe os jovens cristãos a todo tipo de sujeira demoníaca e certamente os influencia de uma forma negativa. O perigo é que o Rock religioso leva as pessoas para longe de Deus, da santificação e do estilo de vida separado do mundo, exatamente como o Rock secular os leva para perto do Diabo. Deus diz claramente em Tiago 4:4:

"Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus."
Por Que um Cristão Ouviria o Rock Secular?

"Porquanto não se executa logo o juízo sobre a má obra, por isso o caração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para fazer o mal." (Eclesiastes 8:11)

... ou, talvez, eles não amem realmente ao Senhor Jesus..., ou talvez não sejam realmente nascidos de novo, mas meramente professam serem cristãos.

Como já mencionamos, a Bíblia diz que Satanás foi criado como uma bela criatura musical (Ezequiel 28:13). Como ele tem um talento musical natual excepcional, é tolice imaginar que não usaria a música para enganar e seduzir.

O Rock vem em um pacote de oferta! O ouvinte não recebe apenas a música. Com o tempo, mais e mais dos seguintes frutos malignos manifestam-se em sua vida:

- Rebeldia - Desejo de suicidar-se - Homossexualidade - Violência - Imoralidade - Blasfêmia - Drogas e Álcool - Ocultismo - Mundanismo

A música influencia (de forma negativa, não-bíblica) a moral, os valores e a filosofia de vida de uma pessoa. Como faz isso? A música mesmeriza (hipnotiza) o ouvinte enquanto Satanás põe suas mensagens, sua moral e seus padrões na mente da pessoa, diretamente, ou de forma camuflada.
Não Existem Grupos Neutros de Rock Secular

Não existem grupos de Rock totalmente neutros e adequados para o cristão ouvir. Por que? Todo grupo de Rock direta ou indiretamente tem canções cujas letras encorajam um ou mais dos seguintes comportamentos: rebelião, imoralidade, uso de drogas, consumo de bebidas alcólicas, suicídio, violência, e blasfêmias contra Deus. Cite um grupo de Rock que não encoraje alguma forma de mal de acordo com os padrões da Palavra de Deus! Não existe.

A música Rock produz: Piedade e pureza, um desejo de estar com Cristo, um coração contrito e arrependido pelos pecados, ou uma atmosfera cristã honrosa? ... Não! Se o Rock não faz nada disso, mas faz o contrário, por que o cristão deveria ouvir essa música?

O seguinte é uma citação de David Wilkerson, extraída do seu livro Set The Trumpet to Thy Mouth (Põe a Trombeta à Tua Boca). Ele está falando sobre o problema do Rock religioso, mas também aplica-se aos cristãos que participam do Rock secular. "Somente quem despreza o Senhor Jesus abraçaria aquilo que ele detesta. Somente os rebeldes poderiam comprar um de seus discos. Somente quem tem o coração dividido poderia ir a um desses concertos e assistir aos vídeos. Os vídeos são demoníacos e estão repletos de blasfêmias. O espírito de confusão e de mistura no qual o Rock nasceu irá dominá-lo lentamente e, sem que perceba, vai levá-lo aos altares de Baal. Ria se quiser, mas considere-se avisado." (pg 113, 114)

Defesa Cega: Alguns roqueiros cristãos ficam bravos quando ouvem alguém falar contra a música demoníaca que amam de coração. Ah, se eles apenas defendessem, amassem e servissem ao Senhor Jesus Cristo com a mesma devoção que têm por essa música! Deus disse, "Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz." (Efésios 5:8) "Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo, porquanto os dias são maus." (Efésios 5:16-17)

Rebelião: Muitos que estão envolvidos na cena do Rock religioso recusam-se a dar ouvidos à repreensão e correção das Escrituras. Eles endureceram sua cerviz e decidiram em suas mentes não abandonar a música demoníaca. Não parecem estar preocupados com o fato de essa música ser como vômito na mesa do Senhor e uma abominação diante dele.

"Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada. Quem não me ama não guarda as minhas palavras. (João 14:23-24a)

"Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor, e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei." (2 Coríntios 6:17)

Os cristãos são um povo peculiar e Deus deseja que vivamos de forma santa, piedosa e separada neste mundo ímpio.


"Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa e piamente." (2 Tito 2:12)
O Propósito da Música

Por que os roqueiros religiosos não somente desejam ter a mesma a aparência, produzir a mesma música, mas também desejam ser aceitos pelo mundo? Querem tocar na MTV e ter suas canções na listas das mais tocadas. O Senhor Jesus Cristo disse em João 15:19-20:

"Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia. Lembrai-vos da palavra que vos disse: Nâo é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavras, também guardarão a vossa."

Também lemos em 2 Timóteo 3:12:

"E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições."

Esses versos nos dizem que os cristãos não serão amados e aceitos pelo mundo, pois o mundo em geral rejeita o Senhor Jesus Cristo.

"E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más." (João 3:19)

À luz da Palavra de Deus, podemos concluir que a música que adora e exalta o Senhor Jesus Cristo será rejeitada pelo mundo. A música que chama as pessoas ao arrependimento, à santidade, à separação, e a uma total consagração ao Senhor Jesus Cristo não será popular aos olhos de um mundo que rejeita a Cristo.

Agora, qual é o propósito da música? Ela tem dois propósitos: 1) Adorar e glorificar a Deus; 2) Edificar e fortalecer os cristãos. A Palavra de Deus diz:

"Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração." (Efésios 5:19)

"A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração." (Colossenses 3:16)

A música não tem necessariamente o propósito de trazer os perdidos para Cristo, mas é uma forma de adoração e louvor a Deus. Na verdade, a música sacra não é destinada para o mundo. Ela deve ser usada pelos filhos de Deus para adorar e louvar a Deus. Deus não prescreveu que a música deve ser usada para ganhar os perdidos; para isso prescreveu a pregação.

"Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação." (1 Coríntios 1:21)


O propósito da música sacra não é atrair os não-salvos para o Senhor Jesus. É claro que, às vezes, ela pode atrair os não-salvos, mas não é esse seu propósito. Seu propósito é adorar e louvar a Deus, e não ser usada como um instrumento para alcançar os perdidos. Os perdidos devem ser alcançados com a pregação da Palavra de Deus.

Como a música é uma forma de adoração, fica corrompida quando é misturada com a carnalidade. A adoração a Deus precisa ser feita com santidade e pureza. Vincular a adoração a um estilo de Rock rebelde, sexual e demoníaco é pura blasfêmia. Deus sempre exigiu justiça e santidade de seus adoradores e esses padrões não foram reduzidos. Da mesma forma como era uma abominação oferecer ao Senhor em sacrifício um cordeiro doente ou defeituoso, assim também é uma abominação oferecer-lhe uma música carnal, mundana, sexual e demoníaca como oferta de louvor.
Uma Negação Profana

"Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda a boa obra." (Tito 1:16)

Os roqueiros cristãos fazem muitas profissões de fé sobre o Senhor Jesus Cristo, mas assim que a música começa, ocorre uma transformação, pois são tomados pelo espírito de Elvis Presley. O Senhor Jesus advertiu em Mateus 7:21-23:

"Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em tem nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? Então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade."
Podemos ver então que ser um cristão é muito mais do que simplesmente falar no nome de Jesus. O Senhor Jesus dirá àqueles que estiveram na iniqüidade para se apartarem dele, pois não os conhece.

Na cena do Rock religioso existem muitas pessoas que professam o nome de Jesus mas o negam pelas obras. Eles sobem no palco ou na plataforma e falam sobre o Senhor Jesus Cristo, porém tocam uma música que está associada com a rebelião, com a imoralidade sexual, com as perversões e com o niilismo. Os rapazes usam jaquetas e calças justas, no estilo de garanhões sado-masoquistas, usam brinco na orelha, cabelos compridos e maquiagem, e as moças usam roupas apertadas, que realçam a sensualidade. Todas essas ações contribuem para negar aquilo que professam.

Na comunicação, há uma parte verbal e uma não-verbal. Para que a mensagem seja compreendida claramente, tanto a comunicação verbal quanto a não-verbal precisam estar em harmonia. Se houver uma contradição entre as duas formas de comunicação, as pessoas acreditarão primeiro na comunicação não-verbal. Esses roqueiros cristãos fazem verbalmente suas profissões de fé; "Confessam que conhecem a Deus"; mas na comunicação não-verbal, passam uma mensagem diferente, de rebelião, de contemporização com o mundo e de sexualidade.

"Mas negam-no com as obras, sendo abomináveis e desobedientes, e reprovados para toda a boa obra." (Tito 1:16).
Quando eles afirmam estarem pregando o Senhor Jesus Cristo, na verdade não estão. O que estão realmente fazendo é tomar o santo nome do Senhor em vão. Eles envergonham o nome do Senhor quando o vinculam com algo que não é coerente com sua natureza santa.
O Julgamento Virá Sobre o Rock Religioso

Esta é uma Advertência Para Qualquer Pessoa Que Esteja Envolvida no Rock Religioso:
Você está tocando uma música demoníaca que é uma abominação a Deus.
Está prejudicando a si mesmo e ao povo que foi comprado com o precioso sangue de Cristo.

O Senhor Jesus adverte:

"Mas, qualquer que escandalizar um destes pequeninos, que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar." (Mateus 18:6)

Se você realmente ama o Senhor Jesus, esqueça essa música maligna. Se não fizer isso, o julgamento de Deus certamente cairá sobre sua vida.

Deus sempre julgou o pecado e a rebelião no passado, e fará isso novamente. Você quer o julgamento de Deus em sua vida?

"Mas, quanto àqueles cujo coração andar conforme o coração das suas coisas detestáveis, e as suas abominações, farei recair nas suas cabeças o seu caminho, diz o Senhor DEUS". (Ezequiel 11:21)

"Mas, desviando-se o justo da sua justiça, e cometendo a iniqüidade, fazendo conforme todas as abominações que faz o ímpio, porventura viverá? De todas as justiças que tiver feito não se fará memória; na sua transgressão com que transgrediu, e no seu pecado com que pecou, neles morrerá." (Ezequiel 18:24)
A Bíblia adverte:

"Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus." (Tiago 4:4)
A escolha é sua: obedecer à Palavra de Deus, ou ser um rebelde.

"Ah SENHOR, porventura não atentam os teus olhos para a verdade? Feriste-os, e não lhes doeu; consumiste-os, e não quiseram receber a correção; endureceram as suas faces mais do que uma rocha; não quiseram voltar." (Jeremias 5:3)

"Agora depressa derramarei o meu furor sobre ti, e cumprirei a minha ira contra ti, e te julgarei conforme os teus caminhos, e porei sobre ti todas as tuas abominações. E não te poupará o meu olho, nem terei piedade de ti, conforme os teus caminhos, assim te punirei, e as tuas abominações estarão no meio de ti; e sabereis que eu, o SENHOR, é que firo." (Ezequiel 7:8-9)

"Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!" (Isaías 5:20)

"Porque qualquer homem da casa de Israel, e dos estrangeiros que peregrinam em Israel, que se alienar de mim, e levantar os seus ídolos no seu coração, e puser o tropeço da sua maldade diante do seu rosto, e vier ao profeta, para me consultar por meio dele, eu, o SENHOR, lhe responderei por mim mesmo. E porei o meu rosto contra o tal homem, e o assolarei para que sirva de sinal e provérbio, e arrancá-lo-ei do meio do meu povo; e sabereis que eu sou o SENHOR." (Ezequiel 14:7-8)
Advertência aos Pastores

"...Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; mas vós a tendes convertido em covil de ladrões." (Mateus 21:13)

Esse verso tem um significado real com relação ao Rock religioso. Deus não quer que seu templo torne-se um covil de ladrões. Jesus disse: "mas vós a tendes convertido", referenciando o fato de os líderes religiosos permitirem que o templo, construído para ser uma casa de oração, se tornasse um covil de ladrões.

Os líderes e pastores da igreja têm hoje uma tremenda responsabilidade e precisarão prestar contas sobre como pastorearam a igreja que estava sob sua liderança. Se o pastor permite a entrada da leviandade e da impiedade, isso afetará o povo que foi comprado com o precioso sangue de Cristo de uma maneira negativa, causando mundanismo, carnalidade e afastamento. Por outro lado, se ele mantiver o mal fora da igreja e buscar fortalecer o povo com a Palavra de Deus, a igreja crescerá e amadurecerá. "Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue" (Atos 20:28)

A tragédia da cena do Rock religioso é que essa música demoníaca nunca teria entrado nas igrejas se os pastores e líderes tivessem obedecido a Deus e fechado a porta para esse mal.

Os versos seguintes são uma advertência aos pastores e líderes que não encaram seu trabalho com a devida seriedade e que não estão comprometidos com o fortalecimento e a proteção da igreja de Deus:

"Os seus sacerdotes violentam a minha lei, e profanam as minhas coisas santas; não fazem diferença entre o santo e o profano, nem discernem o impuro do puro; e de meus sábados escondem os seus olhos, e assim sou profanado no meio deles." (Ezequiel 22:26)

"E não guardastes a ordenança a respeito das minhas coisas sagradas; antes vos constituístes, a vós mesmos, guardas da minha ordenança no meu santuário... Contudo serão ministros no meu santuário, nos ofícios das portas das casas, e servirão à casa; eles matarão o holocausto, e o sacrifício para o povo, e estarão perante eles, para os servir. Porque lhes ministraram diante dos seus ídolos, e fizeram a casa de Israel cair em iniqüidade; por isso eu levantei a minha mão contra eles, diz o Senhor DEUS, e levarão sobre si a sua iniqüidade. E não se chegarão a mim, para me servirem no sacerdócio, nem para se chegarem a alguma de todas as minhas coisas sagradas, às coisas que são santíssimas, mas levarão sobre si a sua vergonha e as suas abominações que cometeram." (Ezequiel 44:8,11-13)
Raciocínios Perigosos...

Argumento 1: O Rock cristão não pode ser errado. Veja todas as pessoas que vão à frente nos concertos. Veja como Deus fez essas bandas tornarem-se famosas.

Resposta: Esses pretensos resultados não significam que Deus esteja por trás disso. O fim não justifica os meios. Podem ocorrer conversões sinceras nesses concertos, pois Deus sempre honra sua Palavra, independente das circunstâncias em que ela é anunciada. No entanto, uma coisa é ser salvo e outra é crescer e amadurecer em uma vida cristã vitoriosa. O Senhor Jesus disse em Mateus 7:15,21-23

"Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade."

O Senhor Jesus também disse que muitos serão enganados por falsos profetas e falsos cristos.
"E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos se esfriará. Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos." (Mateus 24:11-12,24)

Nota: Um apelo em um concerto de Rock religioso pode ser comparado ao apelo de um lobo para que as galinhas venham à frente!!

Argumento 2: Jesus envolveu-se com os pecadores.

Resposta: O Senhor Jesus nunca entrou em um covil da iniqüidade nem copiou os modos dos ímpios. A Bíblia diz:

"Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus." (Hebreus 7:26)

"Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo." (João 17:14)
Usamos drogas para alcançar os viciados para Cristo?
Usamos linguagem obscena para alcançar aqueles que praguejam?
Roubamos para nos identificar com os ladrões?
Produzimos material pornográfico para apresentar Cristo ao pornógrafo?

Por que então deveríamos usar uma música carnal para conseguir chamar a atenção do mundo? O absurdo desses métodos é óbvio. Portanto, esperamos que você possa ver como é errado usar uma música carnal e mundana para apresentar uma mensagem santa a um mundo que está sem Cristo.

Argumento 3: Precisamos usar a música Rock, pois é o único modo de alcançarmos a nova geração.

Resposta: A Bíblia responde a isso diretamente em 2 Coríntios 6:14-17:

"Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei, e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso." Além disso, "Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação." (1 Coríntios 1:21)

A Palavra de Deus não diz que devemos sair, copiar os modos ímpios do mundo e usá-los na evangelização. Muito pelo contrário, diz que devemos nos separar da impiedade que há no mundo. A Palavra de Deus diz também em Tiago 4:4:

"Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus."
Advertências

O principal axioma da avaliação da música é que não existe música amoral. A música é boa ou maligna. Deus diz que somos responsáveis por tudo que dizemos, fazemos ou pensamos. A Bíblia diz:

"Mas eu vos digo que toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo." (Mateus 12:36). "Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal." (2 Coríntios 5:10).

O Rock cristão é nocivo à igreja e leva o povo de Deus à sensualidade e à contemporização. Se você ama sinceramente o Senhor Jesus Cristo e está envolvido com essa música, então obedeça ao Senhor e abandone tudo o que for impuro.

Agora temos: Rock cristão, New Wave cristão, Heavy Metal cristão, Punk cristão. O que esses rebeldes vão querer em seguida? Drogas cristãs, feitiçaria cristã, pornografia cristã???

Que tipo de fascínio o Rock religioso exerce sobre as pessoas, que elas não querem abandonar essa música demoníaca? Como uma pessoa pode confessar que ama a Deus e ao mesmo tempo abraçar o mal? O quanto o Rock religioso precisará ainda descer para que o povo de Deus acorde do sono profundo?

"Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda a boa obra." (Tito 1:16)

"Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo. Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis... Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros de justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras." (2 Coríntios 11:3-4,13-15)

"Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo... E, contudo, também estes, semelhantemente adormecidos, contaminam a sua carne, e rejeitam a dominação, e vituperam as dignidades.... Ai deles! porque entraram pelo caminho de Caim, e foram levados pelo engano do prêmio de Balaão, e pereceram na contradição do Coré. Estes são manchas em vossas festas de amor, banqueteando-se convosco, e apascentando-se a si mesmos sem temor: são nuvens sem água, levados pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas; Ondas impetuosas do mar, que escumam as suas mesmas abominações; estrelas errantes, para os quais está eternamente reservada a negrura das trevas." (Judas 4,8,11-13)
Pelas Suas Próprias Palavras os Roqueiros Cristãos se Condenam

"E te deixaste enredar pelas próprias palavras; e te prendeste nas palavras da tua boca." (Provérbios 6:2)
Amy Grant

"Quero jogar para valer. Quero estar no mesmo nível profissional que os artistas em todas as áreas da música. Gosto de ouvir Billy Joel, Kenny Loggins e os Doobie Brothers. Por que não? Quero ser a ponte entre o Rock cristão e o pop." (Time, março/85)

"Amy Grant também é pragmática com relação à sua carreira. Sobre as capas dos discos e as fotos publicitárias, que a retratam como uma jovem mulher atraente e sensual, a estrela da música pop cristã diz: 'Não uso a sensualidade para vender discos. Mas o que é ser sensual? Para mim nunca foi tirar a blusa ou mostrar a língua. Acho que as moças cristãs nestes anos oitenta são muito sensuais.' ... 'Quando ele [o cantor Prince] começou a simular atos sexuais no palco, fiquei um pouco contrangida', diz a cantora de 24 anos, sentada, tomando sol ao lado da piscina do hotel Universal City. 'Deixei de assistir. Quando ele começou a movimentar sua região genital, levando-a para baixo do chuveiro florescente', continua ela em seu sotaque sulista, 'pensei que se alguém quiser fazer isso em casa, tudo bem. Se eu quiser fazer isso em casa, tudo bem. Mas não quero ver Prince fazendo isso. Não me agrada vê-lo criar a ilusão que está se masturbando.'" (Rolling Stone - junho de 1985)
Stryper

"O cabelo é longo e os gritos são altos e claros. Roupas apertadas, brincos nas orelhas. Independente da nossa aparência, vamos sempre louvar o nome dele. E, se você crê, também deve fazer o mesmo." (Stryper, de Lound 'n' Clear)

"Se você tivesse de adivinhar o nome deles, diria 'Discípulos do Diabo', ou 'Os Belzebus'. Ou, talvez, 'As Abelhas Assassinas', que é o que os quatro rapazes no palco parecem com suas roupas de couro apertadas, com listas brilhantes pretas e amarelas. Muita maquiagem, cabelos compridos e correntes suficientes para amarrar metade dos elefantes na África completam a figura do grupo de Rock Heavy Metal [pauleira] moderno. Até mesmo a música, o som de um enxame furioso de insetos, amplificado eletronicamente milhares de vezes, é coerente com a imagem." (Time, março/85)
Banda REZ

"Um novo álbum, Between Heaven 'N' Hell (Entre o Céu e o Inferno), o oitavo, recentemente chegou às lojas, e com ele, a REZ inicia sua campanha direcionada a conquistar a grande audiência do Rock secular... A banda REZ fez diversos outros lances destinados a facilitar sua transição para o mercado secular. Fez um acordo com uma firma de marketing e de agenciamento empresarial por um período de teste de quatro meses. Assinou com a respeitável firma DMA (Agência Empresarial Diversificada), de Detroit, que estará cuidando e agendando os concertos. (Outros clientes importantes da DMA incluem os Scorpions, Quiet Riot e Autograph).... Para fazer isso, Rez está bem ciente que precisará 'tocar obedecendo certas regras', como diz Herrin. Eles não farão mais apelos nos concertos, e reduzirão as referências ao Senhor. Em geral, querem apresentar-se a si mesmos, primeiro e antes de tudo, como uma banda de Rock" (Contemporary Christian Magazine, abril de 1986)
Michael W. Smith

"As pessoas que vêm aos concertos estão prontas para ouvir o Rock. Elas vêm e querem ter bons momentos. Alguém precisa vir e pregar para elas, pedir que façam uma decisão no final, mas eu não tenho essa vocação. A moçada que vejo quer apenas se divertir." (CCM, junho de 1986)
Steve Taylor

"Fui convidado a comparecer na entrega do Dove Awards no ano passado e ainda me sinto pouco à vontade com aquilo. Realmente aquele não é meu lugar, pois não me comparo com os principais representantes da música Gospel. Claro, sou um cristão e isso influencia o modo como componho as canções, mas isso é apenas ser honesto, todo mundo força um ponto de vista." (CCM, fevereiro de 1986)
Leon Patillo

"Vou tomar uma posição. Vou fazer algo diferente. Vou fazer o mundo se levantar e dizer: "Ei, você viu aquele cara?' E será de uma forma perfeita. Quando eles abrirem a boca ou seus corações, e disserem 'Ele é incrível!', eu os farei engolir Jesus goela abaixo." (CCM, outubro de 1985)
Mylon LeFevre

"Nossa música é o Rock and Roll. Nem dizemos a ninguém que seja música cristã contemporânea... Somos uma banda de Rock. Nosso som é Rock, nossa aparência é do Rock, e no fim da noite cheiramos como o Rock.... Nosso ministério é uma apresentação de Rock and Roll. Não é possível separar as duas coisas. Faço Rock and Roll. Tenho uma boa atuação, distraio as pessoas, passo bons momentos com elas... Uma das coisas que Mylon pode estar referenciando é o novo álbum que deverá ser lançado pela CBS. Ele e a banda querem o nome 'Look Up'. É um álbum cristão, mas você precisa conhecer a Palavra para saber isso. A CBS não conhece. Todas as músicas, todas as notas, são tocadas por cristãos nascidos de novo e cheios do Espírito Santo. Tivemos bons momentos durante a gravação. É um disco ungido e tem uma boa mensagem, embora seja superficial. Realmente evitamos certas palavras e frases, você sabe. O disco fala apenas sobre os temas." (CCM, março de 1986)
Stryken

"'Existem muitos rapazes inteligentes por aí que gostam do Heavy Metal, mas já estão cansados de ouvir todas essas bandas vulgares da Califórnia até o Zimbabwe falarem sobre o quanto bebem, o quanto se drogam e com quantas mulheres trepam.' Essa não é exatamente uma linguagem apropriada para a igreja, mas os integrantes do Stryken então confessam que não são uma banda para o púlpito, mas para as ruas." (CCM, março de 1987)
Conclusão

"Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse, e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo, cujo fim é a perdição; cujo Deus é o ventre, e cuja glória é para confusão deles, que só pensam nas coisas terrenas." (Filipenses 3:18-19)

"A sua garganta é um sepulcro aberto; com as suas línguas tratam enganosamente; peçonha de áspides está debaixo de seus lábios; cuja boca está cheia de maldição e amargura. Os seus pés são ligeiros para derramar sangue. Em seus caminhos há destruição e miséria; e não conheceram o caminho da paz. Não há temor de Deus diante de seus olhos." (Romanos 3:13-18)

Fique atento quando a música tiver uma das seguintes características; você pode estar sendo exposto às influências demoníacas:

Sensualidade proposital. Inclui roupas sensuais, movimentos eróticos, flertes e olhares maliciosos, voz provocante destinada a estimular o público.


Roupas fora do padrão de modéstia recomendado na Bíblia: Inclui roupas sensuais, que revelam partes do corpo e que sugerem um estilo de vida que não é de santidade.

Linguagem não-edificante: Inclui histórias, piadas e letras com duplo sentido ou com insinuações sexuais.

Música extremamente alta: Níveis ensurdecedores que são prejudiciais à audição e dificultam a compreensão das letras.

Este artigo termina com uma nota de tristeza. Lamentamos a tragédia da perda do discernimento que está ocorrendo no corpo de Cristo. Mostramos como essa música maligna infiltrou-se gradualmente na igreja com a bênção dos líderes cristãos, até o ponto em que muitas congregações não conhecem mais a diferença entre o sagrado e o profano. Mostramos na história do Rock secular, o declínio e a destruição dos valores da decência e de moralidade na sociedade. A igreja experimentará essa mesma decadência? A igreja vai abandonar seu papel de sal e luz e vestir as mesmas roupas da escuridão e da sensualidade que o mundo veste? Os perdidos estão precisando desesperadamente de ver algo diferente no cristianismo. Quando o cristão reduz seus padrões e caminha de mãos dadas com os perdidos no mesmo caminho largo, os perdidos só podem rir e zombar da hipocrisia. O fato de milhões estarem perecendo no Inferno deve nos fazer examinar nossos caminhos e nossos métodos de evangelismo. No nosso coração, só há amor por aqueles que sinceramente querem alcançar uma geração perdida para o Senhor Jesus Cristo. No entanto, quando os cristãos buscam a conformação com este mundo ímpio, em vez de buscarem os padrões de justiça e de santidade de Deus, isso é motivo para muita preocupação. Assim sendo, procuramos oferecer neste estudo uma repreensão fraternal para aqueles que, em nossa opinião, estão sendo mal-encaminhados. Pedimos que o leitor medite nas Escrituras, nas informações e nos argumentos apresentados neste texto. Nossa oração é que Deus o tire da lama e da contaminação deste mundo e o leve a caminhar de forma mais íntima com ele próprio, por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor.

(Copie e distribua livremente, como achar necessário)
Autores: Alan Yusko e Ed Prior. Visite o site mantido por Alan Yusko, Bible Prophecy and Rapture Report
Tradução: Jeremias R D P dos Santos
Data da publicação: 10/1/2001
Atualizado em 18/1/2000
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